Imagem ilustrativa do cultivo de tomates orgânicos.
Lavouras de tomate orgânico crescem em meio à exuberante mata atlântica do Projeto de Desenvolvimento Sustentável Professor Luiz David de Macedo, em Apiaí (SP). Os assentados levaram algum tempo para dominar a técnica do cultivo orgânico de tomate. Mas, hoje, conseguem uma produtividade de 130 caixas de 25 quilos por mil pés. E a um custo de R$ 2 por planta, 80% mais baixo do que o da produção convencional, com uso de adubos e defensivos químicos, que pode chegar a R$ 10 por tomateiro.
Denise Gonçalves de Campos plantou 1,6 mil pés de tomate em dezembro e está contente com o resultado. “Está dando uma renda boa”, comemora. Antes de se tornar beneficiária do Programa Nacional de Reforma Agrária, Denise trabalhava como assalariada em lavouras de tomate. “A gente sabe por experiência própria que o veneno não faz bem. Sente que prejudica a saúde”. Hoje, ela usa apenas esterco de galinha como adubo e calda bordalesa, um defensivo comum na agricultura orgânica.
A comercialização dos produtos é feita por meio da Ecoovalle, a Associação dos Produtores Agroecológicos da Mata Atlântica do Vale do Ribeira, fundada pelos assentados. Todas as 65 famílias do PDS Professor Luiz David de Macedo participam da associação e fornecem produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), operacionalizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O contrato atual com a Conab prevê a entrega de aproximadamente quinhentas toneladas de alimentos, entre frutas, verduras e legumes, a seis entidades assistenciais do município.
Uma das instituições beneficiadas é o Hospital Dr. Adhemar de Barros, onde são servidas em média 200 refeições por dia. O diretor executivo do hospital, João Mitsui Sakô, ressalta a importância das doações: “Os recursos da saúde são escassos. Esta parceria é muito importante para reduzir custos. Hoje, nós podemos servir uma salada à noite para os funcionários, coisa que não tínhamos antes”. A nutricionista do hospital, Mariuza Aparecida Lopes, percebeu a evolução da qualidade dos produtos do assentamento ao longo dos últimos quatro anos. “Houve uma melhora muito grande. Hoje os produtos estão excelentes”, elogia.
Apesar de agroecológica, sem uso de insumos químicos, a produção do assentamento ainda é vendida a preço de produtos convencionais. O assentado Osvaldo Calodiano explica que a Ecoovalle busca, agora, se credenciar como Organização de Controle Social no Ministério da Agricultura. Com isso, a associação poderá vender os produtos a preço de orgânicos. “Atualmente a gente vende o quilo do tomate a R$ 1,90. Mas o tomate orgânico chega a R$ 7 o quilo nos grandes centros”, diz.
Fonte : Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).
Matéria indicada por Luan Cabral Pereira ( Gestão Ambiental UNISANTOS ).
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