Foto de carregamento de soja.
Com a meta de agregar valor a produtos agropecuários, a Secretaria de Agricultura da Bahia, em conjunto com representantes de dez municípios baianos e pernambucanos do Vale do São Francisco irá desenvolver um projeto para implementar a primeira Área de Proteção Fitossanitária (APF) do Brasil.
Este será um dos resultados práticos do acordo de cooperação técnica denominado Pacto pela Agropecuária do Vale do São Francisco, assinado pelos secretários Eduardo Salles, da Bahia, e Ranilson Brandão Ramos, de Pernambuco, em Juazeiro. "Isso foi um decreto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento [Mapa] com o qual demos o primeiro passo para a efetivação dessa APF. Agora temos de amarrar todas as condições entre os estados para criarmos esse escudo fitossanitário. Com a assinatura desse pacto nós damos o primeiro passo, e depois teremos outros requisitos a cumprir", disse Salles ao DCI.
Depois de assinada a parceria, o próximo passo dos dois estados para a efetivação da APF será definir quatro representantes de cada secretaria para definir e planejar os termos para sua efetivação. "Depois de definirmos os representantes, sentaremos à mesa para debater os termos para implantar essa área. Os membros serão escolhidos nesta semana já. E depois disso iremos planejar quando cada estado irá implementar as suas barreiras fitossanitárias, e quais são os quesitos para fazê-lo", afirmou o executivo.
Um dos objetivos do acordo é a elaboração de estudos relativos ao segmento agropecuário que permitam traçar cenários sobre sua competitividade e subsidiar a formulação de políticas públicas comuns, capazes de contribuir para a consolidação do setor como um importante protagonista do desenvolvimento dos Estados de Pernambuco e da Bahia.
Salles lembrou que não há barreiras no Vale do São Francisco e que todas as ações relativas a defesa agropecuária, pesquisas, e assistência técnica, dentre outras, serão adotadas em conjunto pelos estados. "Somos parceiros. O Vale é uma ponte entre os dois estados", disse. Ele explicou ainda que um grupo de trabalho formado por quatro representantes de cada secretaria e coordenado pelos secretários vai concretizar as ações do pacto.
A criação dessa APF também visa a prevenir a entrada de pragas quarentenárias ausentes na região. Em paralelo, Salles deseja estimular a agroindustrialização desses municípios. "Produzimos com qualidade e regularidade, fatores que chamam a atenção do mundo inteiro, e queremos garantir isso", disse, informando que missões de países como Nova Zelândia, Cuba, China, Espanha, Coreia, Portugal, Rússia, Líbia, França, já foram realizadas ao estado neste ano, atraídas pelo potencial baiano.
O secretário da Agricultura do estado baiano contou que todos as medidas para atrair investimentos para a agroindustrialização da Bahia estão sendo tomadas. Entretanto, todos os esforços ainda param nas leis de aquisição de terras nacionais por estrangeiros. "Nem eu, e nem a Bahia somos a favor da compra de terras por estrangeiros sem qualquer intuito favorável ao Brasil. Queremos, sim, uma nova regulamentação para que investidores estrangeiros possam aportar suas finanças no agronegócio brasileiro e receber garantias por isso", considerou.
Salles lembrou que desde agosto do ano passado o processo está nas mãos da Advocacia Geral da União (AGU), sem ter qualquer perspectiva de definição. "Todos estão de olho na Bahia e no Brasil. Todos buscam regularidade de entrega de alimentos, e qualidade. E nós temos isso. O grande problema de essas missões acontecerem é que o Brasil não dá possibilidade de esses investimentos entrarem. Desde agosto do ano passado aguardamos um parecer da AGU sobre a aquisição de terras por estrangeiros, e a proposta não vem. Semana passada recebi representantes da Nova Zelândia interessados em vir, e estamos desenvolvendo longos trabalhos para atrair mais investidores. Entretanto, sem esse parecer as negociações não vão para a frente", lamentou Salles.
Soja, milho, algodão, carnes, papel e celulose, frutas são os principais produtos de interesse estrangeiro na região.
Os esforços do governo estadual e da prefeitura de Juazeiro já renderam alguns resultados concretos. A Casa Valduga, instalada no Rio Grande do Sul, e a empresa baiana Special Fruits já celebraram parceria e estão implantando em Juazeiro uma indústria de suco para processar as frutas produzidas no Vale do São Francisco. A empresa Ducoco já anunciou que vai implantar uma indústria de água-de-coco, também em Juazeiro. "Em Sento Sé, um dos maiores produtores de cebola do estado, já está sendo implantada uma indústria para produzir pasta de cebola. As novas indústrias vão gerar empregos e renda na região. Além disso, vamos prospectar novos mercados para nossos produtos", anunciou o secretário.
Fonte : Agrolink e Secretaria de Agricultura da Bahia.
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