domingo, 29 de agosto de 2010

PROPRIEDADE COMPARTILHADA !!!



Comprar uma casa de praia às margens do mar verde da Costa do Sauipe, um veleiro ou um jatinho está deixando de ser privilégio de multimilionários. O modelo de propriedade compartilhada, em que um bem ou imóvel de luxo pode ser adquirido em conjunto por um grupo de pessoas, passa a ser visto com menos desconfiança pelos brasileiros e, com isso, mais empresas entram nesse mercado para disputar um público de alto poder aquisitivo.

A oportunidade de empreender nesse segmento foi percebida pela família de velejadores Schürmann durante seminários que promovem para empresários. "As pessoas viam os veleiros e queriam conselhos para comprar um, mas se assustavam quando dizíamos o preço. Foi então que tivemos o estalo de abrir um negócio tendo como base o compartilhamento", conta David Schürmann, um dos sócios da Schürmann Yachts.

A empresa começou este mês as vendas de cotas de veleiros Jeanneau Sun Odissey 42i, um dos mais luxuosos do mundo, de 13 metros de comprimento, com três cabines e dois banheiros. Se uma pessoa fosse adquirir um barco desses na França, onde é fabricado, teria de desembolsar 250 mil (em torno de R$ 560 mil). Para trazê-lo ao Brasil, o custo subiria com o seguro internacional e taxas de importação. Por meio da compra compartilhada, cada um dos quatro cotistas desembolsa 90 mil.

A cota dá o direito de utilizar o veleiro 84 dias por ano, com contrato vigente por cinco anos. A empresa terá bases em Angra dos Reis (RJ), Ubatuba (SP) e Salvador (BA). Um sistema de intercâmbio permite que os donos usem barcos de qualquer uma das bases. "Esse modelo funciona bem no exterior. Na Europa, pessoas dividem bolsas caras e no Japão já compartilham até animal de estimação. Acredito que o negócio vai dar certo aqui", diz Schürmann.

No setor imobiliário, o modelo de compartilhamento está ganhando novas nuances. Depois do sucesso do sistema de time share, em que cada cotista tem o direito de usar o imóvel por um tempo determinado, mas não detém a propriedade, surgem no País os primeiros empreendimentos do tipo fractional (fracionado). A novidade é que o comprador se torna uma espécie de "acionista" do imóvel. Pode até mesmo passar a fatia que detém naquele bem para seus herdeiros.

Um dos empreendimentos a usar o sistema é o Quintas Private Residences, conjunto de casas de luxo na paradisíaca Costa dos Coqueiros, no litoral norte da Bahia. Cada unidade é composta por quatro suítes, deck, piscina e espaço gourmet, em uma área de cerca de 300 metros quadrados. As frações saem por R$ 180 mil.

São 12 proprietários com direito a utilizar a casa durante um mês por ano. Quem quiser comprar uma unidade sozinho precisa dispor de R$ 1,3 milhão.

O empresário Jailson Couto Pinheiro, 33, dono de uma rede de postos de combustíveis, adquiriu uma fração há dois meses. "Fui abordado por uma promoter na região e ganhei uma cortesia para conhecer o local. Gostei muito do que vi. É comparável a um hotel cinco estrelas", conta Pinheiro.

Empolgado com a estrutura do local, ele comprou mais uma fração de outra residência. "Além da minha família, poderei levar amigos", diz o empresário, pai de quatro filhos.

O Quintas Residences é afiliado à RCI, empresa especializada em intercâmbio de férias, o que permite aos proprietários trocar seus dias de lazer na Bahia por outros destinos no mundo. No Brasil, a RCI estima que as vendas de propriedades compartilhadas subam mais de 50% este ano ante 2009. "A expectativa é de que 25 mil famílias entrem nesse sistema este ano", diz Maria Carolina Pinheiro, gerente de desenvolvimento de novos negócios da empresa.

"O brasileiro está perdendo o receio da compra compartilhada. Ele está viajando mais para o exterior e vendo que esse modelo funciona lá fora", diz Maria Carolina. A disseminação do modelo é uma nova manifestação do mercado de luxo no Brasil, avalia o professor do Ibmec-RJ Leonardo Barbosa. "O segmento de luxo é muito focado em varejo, como bolsas e roupas, e a compra compartilhada é voltada para produtos ligados a serviços, que têm muito espaço para crescer."

Atenta ao potencial do mercado, a Helisolutions, que já oferecia helicópteros nesse sistema, entrou agora no mercado de jatinhos. A empresa oferece uma aeronave Phenom 300, da Embraer, com capacidade para até 10 passageiros, por cotas de US$ 3 milhões, valor três vezes inferior ao seu preço total. "Além da dissolução desse valor, diminuem-se os gastos com manutenção praticamente pela metade", explica Rogério Andrade, presidente da empresa.

Matéria de Glauber Gonçalves para O Estado de São Paulo em 29.08.

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quinta-feira, 19 de agosto de 2010

PARCERIA INTEL / MCAFEE SURPREENDE O MERCADO INTERNACIONAL !!!



A Intel comprará a McAfee por 7,68 bilhões de dólares.

O negócio faz parte do esforço da fabricante de processadores de tornar os negócios de segurança tecnológica um foco estratégico.

A Intel pagará 48 dólares em dinheiro por ação da McAfee em sua maior aquisição em 2010. O preço representa um prêmio de 60 por cento sobre a cotação de fechamento da McAfee na quarta-feira.

A McAfee será transformada em uma subsidiária integral do grupo de software e serviços da Intel.

O analista Vijay Rakesh, da Sterne Agee, disse que ficou surpreso com o valor oferecido pela McAfee, mas acrescentou que o negócio deixa claro o desejo da Intel de se mover do negócio de hardware para software e serviços.

"Acredito que as pessoas estavam esperando provavelmente algumas aquisições menores da Intel. Definitivamente, mesmo para os padrões da Intel, é uma grande aquisição", afirmou o analista.

A Intel disse que os conselhos de ambas as companhias aprovaram a transação. A expectativa é que o negócio seja concluído assim que for aprovado pelos acionistas da McAfee e a empresa obtiver aval de reguladores para o negócio. A Intel não especificou um prazo em que espera que isso aconteça.

A fabricante de chips fez uma série de aquisições de empresas de software nos últimos anos, incluindo a compra em junho de 2009 da Wind River, companhia que desenvolve aplicativos para aparelhos móveis.

A Intel espera ligeira redução do lucro líquido no primeiro ano após a compra da McAfee.

A McAfee, que foi fundada em 1987 e teve receita de 2 bilhões de dólares no ano passado, vinha trabalhando com a Intel em uma série de projetos nos últimos 18 meses.

"A partir da parceria, a Intel decidiu que uma combinação seria muito poderosa para garantir segurança aos clientes", disse em entrevista a responsável pelo grupo de software e serviços da Intel, Renee James.

"Temos muitas atividades para aumentar a conectividade de dispositivos, de televisão a aparelhos sem fio", disse ela. "Quando olhamos para os negócios que tínhamos, vimos que a área de segurança era prioritária para uma compra", acrescentou.

Às 10h38 (horário de Brasília), de hoje 19.08, ás ações da McAfee disparavam quase 58 por cento em Nova York, para 47,25 dólares. As da Intel, na contramão, recuavam 2,6 por cento, para 19,08 dólares.

( Reportagem de Sinead Carew, Elinor Comlay e Steve Eder para a Agência Reuters ).

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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

*FEIRA DE NEGÓCIOS NAS MONTANHAS DE CAMPOS DO JORDÃO !!!



Com uma feira de negócios, com 50 estandes de empresas de tecnologia e serviços financeiros, como Itaú, BB Seguros, Brasilprev, Sodexo, Acesso Digital, entre outras, foi realizada no dia 11.08, o 22º Encontro das Empresas de Serviços Contábeis do Estado de São Paulo (Eescon), em Campos do Jordão, promovido pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado de São Paulo (Sescon).

A programação de palestras foi inaugurada no dia 12.08, pelo Presidente do Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo, Domingos Orestes Chiometo, em painel sobre ética e os novos caminhos do setor contábil, seguida por palestras sobre a Receita Federal, o cenário atual e futuro e tecnologia da informação.

Um dos temas mais aguardados do dia, foi a apresentação da estrutura da Receita Federal do Brasil.

"Hoje, um dos maiores problemas é a centralização de exigências em determinadas épocas do ano. Um exemplo disso foi o último mês de junho", ressaltou José Maria Chapina Alcazar, Presidente do Sescon.

O sindicato e outras entidades aguardam resposta a respeito de um mapeamento das obrigações tributárias nos âmbitos federal, estadual e municipal, mostrando a complexidade e duplicidade de informações. "A Receita ficou de analisar o material e buscar alternativas aos problemas, mas é um trabalho a longo prazo, tendo em vista a quantidade de obrigações acessórias a serem analisadas e ainda as situações particulares dos estados e municípios", ressaltou.

Fonte : Jornal DCI / Diário Comércio Industria e Serviços.

Na foto : O Corretor Marcelo Gil em Campos do Jordão.

Assessoria de Comunicação do Corretor Marcelo Gil. 13.08.2010.

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quarta-feira, 4 de agosto de 2010

GM ANUNCIA PREÇO DO SEU PRIMEIRO CARRO ELÉTRICO. O VOLT !!!



A General Motors anunciou nesta terça-feira que o carro elétrico VOLT vai custar a partir de US$ 41 mil (cerca de R$ 72 mil) quando chegar às concessionárias americanas, em novembro. O modelo mais caro vai custar US$ 44,6 mil (cerca de R$ 79 mil).

Capaz de rodar 64 quilômetros com uma carga de bateria, o Volt é o primeiro veículo elétrico de uma grande montadora e é a grande aposta da GM para melhorar a imagem da empresa, desgastada por causa da crise que quase a levou à falência e por ser símbolo dos carros grandes e beberrões.

Na GM, o Volt é considerado um carro revolucionário. Ele será recarregado numa tomada de 110 volts durante oito horas, carga suficiente para fazê-lo percorrer até 64 quilômetros. Essa distância não foi estabelecida ao acaso. Estudo feito pela montadora americana identificou que 78% dos americanos percorrem algo próximo dessa quilometragem por dia. Ou seja, os motoristas podem passar dias sem queimar uma única gota de gasolina.

Apesar de usar apenas o motor elétrico para rodar, o Volt também é equipado com um motor a combustão. Ele entra em funcionamento quando o motorista ultrapassa os 64 quilômetros e é usado para reabastecer as baterias. A diferença do elétrico da GM para os modelos híbridos como o Prius, da Toyota, é que estes alternam os motores elétricos e a combustão para acelerar o carro.

O preço do Volt anunciado pela GM está cerca de 33% acima da previsão inicial. Quando foi apresentado, em setembro de 2008, especulava-se que ele custaria menos do que US$ 30 mil. Seu concorrente mais próximo, o modelo Leaf, da Nissan, é vendido por quase US$ 33 mil. Para incentivar as vendas do Volt, a GM fechou com o governo americano um subsídio de US$ 7,5 mil em dedução de impostos e redução no preço da conta de eletricidade.

De acordo com a GM, a produção inicial do Volt será de 10 mil unidades ao ano e ele será vendido apenas nos estados de Nova York, Texas e Califórnia. A montadora afirmou que quando o veículo estiver rodando com o auxílio do motor a combustão ele será capaz de fazer até 97 quilômetros com um litro de combustível. Ainda não há previsão para a chegada do Volt ao Brasil.

Fonte : IG Notícias.

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